Onde, Como e Quando
Queremos Chegar?
Eliseu Mocitaíba da
Costa
A maior dádiva que
recebemos é a vida e o livre arbítrio.
"Devemos ser a transformação que
queremos no mundo"
Ghandi
Parece existir algo de podre no reino
da Dinamarca. Alguma coisa que está sendo forjada para tentar desestabilizar,
emocionalmente, o nosso país quanto ao seu futuro imediato.
Grupos enormes e raivosos tomados por seus interesses, pelas razões mais
pessoais, atacam poderosamente o grupo rival.
Enquanto massacres continuam em toda a parte e em todos os níveis, as insaciáveis
aves de rapina com capa de cordeiros vão minando a essência da verdadeira
política, da moral e dos bons costumes.
Quanto pior melhor. Quanto mais é jogado no ventilador mais os paladinos
da justiça se sentem heróis. Muitos acusam e amanhã são acusados.
Duas forças poderosas atuam em pontos opostos, tendo no meio um grupo mais
envergonhado envoltos em raivosa omissão.
“A toda ação resulta numa reação
igual e em sentido contrário”. Loivoisier
Será que essa é a lei do karma? Tudo que é feito, tudo que é
engendrado emocionalmente gera uma energia, que poderá ser positiva ou
negativa. Portanto, muitos com suas cargas tenebrosas,
são colocados em certas posições, mesmo inconscientes, para tentarem anular o
que foi criado. E o povo, eterno imitador, se coloca como justiceiro, em apoio
àquele que de alguma forma lhe serviu de guia a tão desastroso destino.
Nunca
ninguém leva em consideração a sua própria participação neste caldo de cultura
altamente nociva dos interesses pessoais a todo o custo. Sempre o erro está no outro, e o inferno continua cheio de boas intenções..
Basta
um exame de consciência mais atenta que se vai encontrar alguma aresta criada
pela raiva, ciúme, inveja, ódio, prepotência, vaidade, etc., etc., etc., que
todos nós passamos alguma vez em nossas vidas. É comum ouvirmos por aí: Como
foi logo acontecer isso comigo...?
Então?
Onde foi parar essa energia caótica que nós geramos? Em que direção foi enviada?
Em que lugar está agrupada?
O
lixão dos maus costumes está por toda a parte, haja vista o que é derramado em
nossas casas quando ligamos a televisão ou o rádio, sem contar com a internet.
E,
aí? Quem vai limpar tudo isso? Quem vai pagar a conta? Quem vai assumir essa responsabilidade?
Quem vai apagar a luz da mediocridade?
Essas
energias nocivas não fazem parte das forças sutis da natureza do nosso planeta,
portanto, quem criou tem a responsabilidade de transmutá-la. Na realidade, como
não estão nem aí para as consequências, envoltos por preconceitos atrás do
materialismo bravio, é necessário vir, como sempre houve um tsunami kármico
para sanear as estrebarias do Rei Augias.
É
só ficar com os olhos abertos para a história universal: criam-se reinos, caem
nações, forjam-se monarquias, caem impérios. Tudo tem um inicio, meio e fim. Contudo,
uma só coisa se estabelece, a grandeza sublime e
poderosa das Luzes do Universo.